Outro dia, numa conversa com alguns consultores conhecidos meus, surgiu o seguinte assunto, como estabelecer o preço de cada serviço prestado. Um dos colegas expressou que durante muito tempo (e, ainda hoje, pelo que pude perceber) determinar o valor de seu trabalho foi um grande problema, gerador de grande ansiedade.
Fiquei pensando nessa questão e, me chamou atenção o fato de que é mais comum do que se imagina, as pessoas terem dificuldade para determinar o valor do trabalho que prestam.
Bom, se fosse só isso, já seria uma questão importante porém, fácil de resolver. O fato é que a situação tem desmembramentos em diversos segmentos da vida e começa muito antes de iniciada a vida profissional. Muitas vezes, para saber o quanto “custa” o trabalho que se oferece, é preciso ter clareza do quanto “vale” esse trabalho. Qual o valor que o próprio indivíduo atribui ao trabalho que realiza? Em outras palavras, qual o valor que a pessoa se dá?
Você sabe o quanto vale o seu trabalho? Sabe o quanto vale a sua amizade? Já pensou sobre o quanto você representa para as pessoas a sua volta?
Seja no relacionamento profissional, afetivo ou de amizade, o primeiro passo para que consigamos nos sentir bem é darmos, nós mesmos o devido valor ao que somos. No confronto com o outro, repleto de qualidades e envolto em suas variadas competências, torna-se difícil, às vezes, sentir que você está a altura e que, reúne também, qualidades valiosas. Afinal, nossa atenção está voltada para o que o outro mostra e, menos vezes, para o que mostramos.
Voltando a conversa inicial, sobre trabalho, já ouvi muitas pessoas se questionando se o trabalho que estão oferecendo, vale o quanto o mercado cobra pelo mesmo tipo de serviço. Ao ouvir esses questionamentos penso, na verdade, estar ouvindo “como posso cobrar tanto?” “Será que eu valho isso tudo?”.
Vale fazermos uma reflexão sobre o assunto, pois tal insegurança tem impacto na maneira como nos relacionamentos com o mundo, mas nem sempre identificamos como um problema. Consultores, profissionais autônomos, como psicólogos clínicos, por exemplo, passam por este dilema mais freqüentemente, já que precisam eles próprios determinarem o valor monetário do conhecimento que oferecem.
Contudo, muitas pessoas, vivem o mesmo desconforto, sem se darem conta desta dificuldade. Quando têm que vender seu talento numa entrevista de emprego ou quando disputam uma vaga interna na empresa. Também num relacionamento afetivo em que devemos demonstrar a pessoa amada o quanto merecemos esse amor. Sim, porque para merecer o amor e o respeito do outro, é fundamental que sejamos os primeiros a reconhecer nossas qualidades e... nos amarmos mesmo. Da mesma forma, para conseguir demonstrar talento, é preciso reconhecê-lo em nós. Mais do que saber que existe, é preciso reconhecê-lo.
Saber que temos valor, é o que nos faz nos aventurarmos por campos menos conhecidos, como uma carreira como autônomo, a disputa por uma promoção, o desejo de conquistar uma pessoa. No entanto, o não reconhecimento do próprio valor, faz com que nos boicotemos, na hora “H”.
Recorda-se de alguma vez em que você tenha saído de uma entrevista perguntando “porque eu fui dizer aquilo?” ou “como eu pude deixar de falar daquela experiência importante?” Lembra-se de já ter saído de um primeiro encontro amoroso, com a sensação de ter posto tudo a perder, mesmo sabendo que tinha tanto a oferecer?
Apresentei aqui dois exemplos típicos, mais o fato é que quando uma pessoa não consegue reconhecer o próprio potencial, deixa escapar isso nos mais diversos momentos. Comece a se policiar para perceber os sinais de boicote. Sabe quando numa conversa despretensiosa entre amigos, você fale uma bobagem qualquer e, rapidamente, se pune, dizendo “olha, que idiota!”, ou “eu sou um imbecil, mesmo!”. Preste atenção, esses são os indícios de que, sua auto estima está merecendo cuidados e que, você precisa ser menos severo consigo mesmo.
Reflita comigo, viver implica em correr alguns riscos e quanto maior nossa exposição, maior o nosso receio de não darmos conta do que vem pela frente. Isso é normal. Só pense, também que, o caminho construído por você, para chegar onde está hoje, possivelmente, foi aberto por suas competências pessoais e talento profissional. Erros e enganos todos cometemos e os seus, provavelmente, não são maiores que os dos outros. Cuide para não recuar frente a grandes oportunidades, nem desvalorizar seu potencial, botando a perder tudo o que conquistou. Comece esse trabalho interno, respondendo a seguinte pergunta “que valor você dá ao seu valor?”
Fiquei pensando nessa questão e, me chamou atenção o fato de que é mais comum do que se imagina, as pessoas terem dificuldade para determinar o valor do trabalho que prestam.
Bom, se fosse só isso, já seria uma questão importante porém, fácil de resolver. O fato é que a situação tem desmembramentos em diversos segmentos da vida e começa muito antes de iniciada a vida profissional. Muitas vezes, para saber o quanto “custa” o trabalho que se oferece, é preciso ter clareza do quanto “vale” esse trabalho. Qual o valor que o próprio indivíduo atribui ao trabalho que realiza? Em outras palavras, qual o valor que a pessoa se dá?
Você sabe o quanto vale o seu trabalho? Sabe o quanto vale a sua amizade? Já pensou sobre o quanto você representa para as pessoas a sua volta?
Seja no relacionamento profissional, afetivo ou de amizade, o primeiro passo para que consigamos nos sentir bem é darmos, nós mesmos o devido valor ao que somos. No confronto com o outro, repleto de qualidades e envolto em suas variadas competências, torna-se difícil, às vezes, sentir que você está a altura e que, reúne também, qualidades valiosas. Afinal, nossa atenção está voltada para o que o outro mostra e, menos vezes, para o que mostramos.
Voltando a conversa inicial, sobre trabalho, já ouvi muitas pessoas se questionando se o trabalho que estão oferecendo, vale o quanto o mercado cobra pelo mesmo tipo de serviço. Ao ouvir esses questionamentos penso, na verdade, estar ouvindo “como posso cobrar tanto?” “Será que eu valho isso tudo?”.
Vale fazermos uma reflexão sobre o assunto, pois tal insegurança tem impacto na maneira como nos relacionamentos com o mundo, mas nem sempre identificamos como um problema. Consultores, profissionais autônomos, como psicólogos clínicos, por exemplo, passam por este dilema mais freqüentemente, já que precisam eles próprios determinarem o valor monetário do conhecimento que oferecem.
Contudo, muitas pessoas, vivem o mesmo desconforto, sem se darem conta desta dificuldade. Quando têm que vender seu talento numa entrevista de emprego ou quando disputam uma vaga interna na empresa. Também num relacionamento afetivo em que devemos demonstrar a pessoa amada o quanto merecemos esse amor. Sim, porque para merecer o amor e o respeito do outro, é fundamental que sejamos os primeiros a reconhecer nossas qualidades e... nos amarmos mesmo. Da mesma forma, para conseguir demonstrar talento, é preciso reconhecê-lo em nós. Mais do que saber que existe, é preciso reconhecê-lo.
Saber que temos valor, é o que nos faz nos aventurarmos por campos menos conhecidos, como uma carreira como autônomo, a disputa por uma promoção, o desejo de conquistar uma pessoa. No entanto, o não reconhecimento do próprio valor, faz com que nos boicotemos, na hora “H”.
Recorda-se de alguma vez em que você tenha saído de uma entrevista perguntando “porque eu fui dizer aquilo?” ou “como eu pude deixar de falar daquela experiência importante?” Lembra-se de já ter saído de um primeiro encontro amoroso, com a sensação de ter posto tudo a perder, mesmo sabendo que tinha tanto a oferecer?
Apresentei aqui dois exemplos típicos, mais o fato é que quando uma pessoa não consegue reconhecer o próprio potencial, deixa escapar isso nos mais diversos momentos. Comece a se policiar para perceber os sinais de boicote. Sabe quando numa conversa despretensiosa entre amigos, você fale uma bobagem qualquer e, rapidamente, se pune, dizendo “olha, que idiota!”, ou “eu sou um imbecil, mesmo!”. Preste atenção, esses são os indícios de que, sua auto estima está merecendo cuidados e que, você precisa ser menos severo consigo mesmo.
Reflita comigo, viver implica em correr alguns riscos e quanto maior nossa exposição, maior o nosso receio de não darmos conta do que vem pela frente. Isso é normal. Só pense, também que, o caminho construído por você, para chegar onde está hoje, possivelmente, foi aberto por suas competências pessoais e talento profissional. Erros e enganos todos cometemos e os seus, provavelmente, não são maiores que os dos outros. Cuide para não recuar frente a grandes oportunidades, nem desvalorizar seu potencial, botando a perder tudo o que conquistou. Comece esse trabalho interno, respondendo a seguinte pergunta “que valor você dá ao seu valor?”
Adorei o tema! com certeza ajudará muitas pessoas a se valorizarem ainda mais! parabéns, querido! um beijo,
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