Reflita um pouco sobre o questionamento feito no título acima. Então, responda. Como você faz todas as vezes que precisa tomar uma importante decisão? Age imediatamente ou adia seu posicionamento? Assume a responsabilidade por suas decisões ou sofre sempre que precisa se posicionar?
Todos os dias, profissionais passam pelo desconforto de tomar decisões que podem mudar o rumo das coisas nas empresas. Desconforto?? Sim, para algumas pessoas, ter o ônus de decidir algo, traz consigo grande ansiedade. Em particular, quando a decisão implica em optar entre duas ou mais possibilidades, essa ansiedade aumenta ainda mais.
Se pararmos para pensar, tomamos decisões o tempo inteiro. Decidimos que roupa vestir, o que comer, o que assistir na TV ou no cinema. Logo, a todo momento, nós temos que fazer escolhas. Entendo que, o grande problema para alguns é que, toda escolha implica em renúncia. Isso mesmo, para decidir por um novo rumo na vida ou para realizar uma nova atividade, preciso abrir mão do desejo e dos benefícios que uma outra decisão me traria.
Pensando nisso, eu pergunto:
Você se sente preparado para tomar decisões em sua vida?
Ao se decidir por algo, fica inseguro, pensando “será que fiz bem?”. Depois de tomar uma decisão, você gasta um tempão ruminando como seria se tivesse tomado uma outra decisão?
Bom, quando nos sentimos assim em nossa vida pessoal, apesar de perdermos muito tempo e de embarcarmos em grande sofrimento, muitas vezes, o prejuízo é só nosso. Contudo, quando levamos toda essa insegurança para nossa vida profissional, podemos promover grande desastre nos resultados de uma empresa.
Para buscar uma solução para esta questão, sem dúvida, o primeiro passo é se perguntar do que você tem medo. E, para auxiliar suas reflexões, seguem alguns possíveis motivos:
- Medo de se sentir incompetente
- Medo de decepcionar o outro
- Medo de represália, bronca ou rejeição
- Medo do arrependimento de não fazer a coisa certa (auto punição)
Poderíamos listar uma série de outros possíveis motivos, mas pensando sobre esses listados acima, o que têm em comum é o medo de não agüentar as conseqüências de uma decisão errada.
Pense, qualquer que seja a decisão tomada, você terá conseqüências. Positivas ou negativas, suas escolhas sempre trarão algum resultado. Porém, é através de um exercício de reflexão prévia, pesando prós e contras, que será possível prever resultados e se preparar para eles. Portanto, baixe a ansiedade e pense, se cabe a você tal decisão (seja ela qual for) talvez seja porque consideram você capaz de resolver.
Seja na vida profissional, ou na vida pessoal, avalie as conseqüências e vá em frente. Sem arrependimentos. A decisão, quando pensada, racionalmente, tende a trazer menor ansiedade.
Faça esse exercício de reflexão para avaliar se seu medo não é infundado. É possível que perceba que está sendo mais severo consigo do que qualquer outro o seria. Mas, independente de qualquer coisa, não deixe de tomar decisões pelo medo das conseqüências. Adiar uma decisão ou deixar de tomá-la, por si só, já será uma decisão. Você terá decidido, deixar que o navio navegue ao sabor das ondas. E as ondas podem te arremessar contras as pedras.
Os rumos que sua vida tomará no futuro dependem das decisões que você tomar hoje. Mesmo que você erre, a experiência já servirá para alertar você sobre o caminho que não servirá mais, ou que exigirá maior atenção da próxima vez.
Vamos imaginar que dê errado... Em boa parte dos casos, o pior que pode acontecer é, justamente, aquilo que você já teme. Afinal, quem é que nunca pintou o demônio pior do que, de fato é? E, se sua mente imagina o pior cenário, não haverá surpresas, não é mesmo? Se você já espera o pior, previna-se e prepare-se para lidar com ele, e não seja pego de surpresa.
Vá em frente!
Concordo contigo Sérgio, decidir implica em escolher e escolher implica em renúnicar uma outra possibilidade... é o famoso "e se".
ResponderExcluirE se não dar certo?
E se for melhor eu continuar na minha zona de conforto?
E se eu não for tão bom quanto pareço ser?
E se...
Uma vez ouvi que o medo é inerente a condição humana, mas que a coragem também é.
Pelo menos para mim, o segredo da decisão, passa muito no campo da coragem. A coragem deve ser maior que o medo.
Sejamos corajosos!
Um forte abraço,
Silene